Procedimentos Cirúrgicos

A especialidade cirúrgica dentro da dermatologia é conhecida como dermatologia cirúrgica. Como dermatologista, tive muita experiencia na formação em cirurgia dermatológica complexa, sou especializado em realizar procedimentos cirúrgicos para tratar condições da pele, cabelo e unhas. Possuo conhecimento e habilidades específicas para realizar uma ampla variedade de procedimentos cirúrgicos dermatológicos.

A biópsia de pele é um procedimento dermatológico no qual uma pequena amostra de tecido cutâneo é removida para análise laboratorial. É um procedimento usado para diagnosticar condições da pele, como lesões suspeitas, erupções cutâneas, tumores ou outras anormalidades.

O processo de biópsia de pele geralmente envolve os seguintes passos:

  1. Anestesia local: Antes do procedimento, é aplicada uma anestesia local na área a ser biopsiada para tirar o desconforto durante a remoção da amostra.
  2. Preparação da área: A área da pele a ser biopsiada é limpa e esterilizada para reduzir o risco de infecção.
  3. Remoção da amostra: Existem diferentes técnicas para a remoção da amostra de pele, dependendo do tipo de biópsia a ser realizada. As técnicas comuns incluem:

 – Biópsia por punch: utilizo um instrumento circular afiado para remover uma pequena seção de pele em forma de cilindro.

      – Biópsia por excisão: utilizo um bisturi ou tesoura cirúrgica para remover completamente uma lesão ou uma parte dela.

  – Biópsia por raspagem: Uma lâmina cirúrgica ou uma cureta é usada para raspar a camada superior da pele para obter uma amostra.

  1. Hemostasia: Após a remoção da amostra, realizo uma pressão ou técnicas de coagulação para controlar o sangramento.
  2. Sutura ou curativo: Dependendo do tamanho e localização da biópsia, podemos optar por suturar a área com pontos ou aplicar um curativo.

Após a biópsia, a amostra de tecido é enviada para análise laboratorial, onde um patologista examina microscopicamente o tecido em busca de sinais de doença, infecção ou outras anormalidades. Os resultados da biópsia auxiliam no diagnóstico correto e ajudam a orientar o tratamento adequado.

É comum sentir algum desconforto ou sensibilidade na área biopsiada após o procedimento, mas isso geralmente melhora rapidamente. Os cuidados gerais pós-biópsia: manter a área limpa, evitar esforço excessivo e realizar curativos adequados até a cicatrização completa.

A eletrocoagulação de lesões de pele é um procedimento dermatológico no qual correntes elétricas são aplicadas para coagular e destruir tecidos indesejados na pele. É um método comumente utilizado para remover lesões cutâneas benignas, como verrugas, queratoses seborreicas, nevos (pintas) e pequenos tumores.

O processo de eletrocoagulação envolve o uso de um instrumento especializado chamado eletrocautério. O eletrocautério possui uma ponta metálica que gera corrente elétrica de alta frequência. Quando a ponta do eletrocautério é aplicada na lesão de pele, a corrente elétrica é liberada, gerando calor intenso.

O calor produzido pela corrente elétrica tem vários efeitos terapêuticos. Primeiramente, ele causa a coagulação dos vasos sanguíneos na área tratada, o que ajuda a minimizar o sangramento durante o procedimento. Em seguida, o calor provoca a destruição das células do tecido indesejado, como as células da lesão cutânea, resultando em sua remoção ou destruição.

A eletrocoagulação é um procedimento realizado em consultório médico e, em alguns casos, pode exigir o uso de anestesia local para retirar o desconforto. Posicionamos cuidadosamente a ponta do eletrocautério na lesão de pele a ser tratada e aplicamos a corrente elétrica pelo tempo necessário para obter a coagulação e destruição adequadas.

Após o procedimento, é comum que a área tratada fique avermelhada, inchada e forme uma crosta (“casquinha”). A crosta geralmente desaparece em alguns dias, expondo uma pele cicatrizada por baixo. Durante o processo de cicatrização, é importante manter a área limpa e seguir as orientações de hidratação local em relação aos cuidados pós-tratamento.

É fundamental destacar que a eletrocoagulação de lesões de pele deve ser realizada por um dermatologista, para garantir a segurança e eficácia do procedimento. Uma das principais características é a suspeita de lesão, existem alguns tipos de câncer de pele que se somente cauterizados, ainda continuam com alguma área que pode crescer novamente ou até se espalhar pelo corpo (metástase) por isso consultar com o dermatologista é muito importante antes de cauterizar alguma lesão. Cada caso é avaliado individualmente, e o dermatologista determinará se a eletrocoagulação é a opção de tratamento adequada com base na natureza da lesão e nas características do paciente.

A cauterização química de lesões de pele é um procedimento dermatológico no qual substâncias químicas são aplicadas na pele para destruir ou remover lesões indesejadas. É uma técnica comumente utilizada para tratar lesões cutâneas benignas, como verrugas, queratoses seborreicas e algumas formas de câncer de pele superficial.

O processo de cauterização química envolve a aplicação de uma substância química específica na lesão de pele. Essa substância pode variar, mas geralmente inclui ácidos, como o ácido tricloroacético (TCA), ácido salicílico, ácido nítrico fumegante ou fenol. A substância química é aplicada diretamente na lesão, causando uma reação química no tecido da pele.

Essas substâncias químicas têm a capacidade de penetrar nas camadas da pele, causando danos controlados às células. Isso resulta na destruição ou remoção da lesão cutânea, geralmente através da queima do tecido indesejado. O processo de cauterização química é projetado para destruir as células anormais da lesão e promover a regeneração do tecido saudável.

O procedimento de cauterização química é realizado em consultório médico. Antes do tratamento, a área da lesão é limpa e preparada adequadamente. Dependendo da natureza da lesão e das preferências do paciente, pode ser necessário aplicar um anestésico tópico para minimizar o desconforto.

Após a aplicação da substância química, é normal que ocorra uma reação na pele, como vermelhidão, ardor ou formação de uma crosta. O tempo de cicatrização varia dependendo do tipo de substância química utilizada e da profundidade da lesão. Durante o período de cicatrização, é essencial seguir as instruções fornecidas em relação aos cuidados pós-tratamento, como manter a área limpa, aplicar pomadas cicatrizantes e evitar exposição solar excessiva.

É importante ressaltar que a cauterização química de lesões de pele deve ser realizada por um dermatologista para garantir a segurança e eficácia do procedimento. Cada caso e cada lesão são únicos, e em consulta determinaremos se a cauterização química é a opção de tratamento adequada com base na natureza da lesão e nas características individuais do paciente.

A exérese e sutura de lesões de pele é um procedimento cirúrgico realizado para remover lesões cutâneas, como tumores, cistos, pintas ou outras anormalidades da pele, e fechar a incisão cirúrgica com pontos de sutura para promover a cicatrização adequada.

O procedimento geralmente é realizado em um ambiente clínico, como no consultório dermatológico ou centro cirúrgico. A área da lesão é anestesiada localmente para garantir que o paciente não sinta dor durante a cirurgia. Em alguns casos, pode ser necessária a administração de anestesia local injetável ou até mesmo anestesia geral (nesses casos dentro do bloco cirúrgico), dependendo da natureza e localização da lesão.

A exérese da lesão é realizada pelo dermatologista, que remove cirurgicamente a lesão junto com uma margem de pele saudável ao redor dela. A incisão é feita cuidadosamente para garantir uma remoção completa da lesão, levando em consideração a estética e a funcionalidade da área afetada.

Após a remoção da lesão, fechamos a incisão com suturas, que são pontos de sutura. A técnica de sutura pode variar dependendo do tamanho, localização e características da lesão. O objetivo é aproximar as bordas da incisão para promover a cicatrização adequada e minimizar a aparência da cicatriz.

Após a sutura, é comum que apliquemos um curativo na área tratada para protegê-la durante o processo de cicatrização. O paciente receberá instruções sobre os cuidados pós-operatórios, incluindo como cuidar da cicatriz, como manter a área limpa e se deve evitar certas atividades ou exposição solar.

A cicatrização da incisão pode levar algumas semanas, dependendo da extensão da cirurgia e das características individuais do paciente. Durante esse período, é importante seguir as instruções médicas, comparecer a consultas de acompanhamento e relatar qualquer preocupação ou sintoma incomum.

É essencial que a exérese e sutura de lesões de pele sejam realizadas por um dermatologista que tenha experiência e conhecimento adequados nesse tipo de procedimento. Cada caso é único, e o médico avaliará a lesão, discutirá as opções de tratamento e determinará a melhor abordagem cirúrgica para o paciente.

A cantoplastia ungueal é um procedimento cirúrgico realizado para corrigir anormalidades na forma da unha ou posição da lúnula (parte branca e semilunar) da unha. Essa cirurgia é geralmente indicada para casos em que a lúnula é muito grande, apresenta formato irregular ou está deslocada.

A cantoplastia ungueal é um procedimento relativamente simples que pode ser realizado em consultório médico ou ambiente cirúrgico. Geralmente é feita sob anestesia local para minimizar qualquer desconforto durante o procedimento.

Realizamos pequenas incisões na área para acessar a região afetada. Dependendo do caso, o excesso de tecido da borda e da unha pode ser removido ou a lúnula pode ser remodelada para obter uma aparência mais natural e simétrica.

A cantoplastia com matricectomia parcial é um procedimento cirúrgico realizado para tratar casos de unha encravada crônica, em que a borda da unha continua a crescer de forma irregular e causar desconforto recorrente. O procedimento envolve a remoção parcial da matriz ungueal, que é a parte da unha que produz o crescimento. A matricectomia parcial tem como objetivo eliminar a porção problemática da matriz para prevenir o crescimento inadequado da unha e aliviar os sintomas associados à unha encravada. Isso é feito com o intuito de evitar o crescimento irregular da unha no futuro. Após a matricectomia parcial, podemos utilizar técnicas adicionais, como cauterização química ou uso de produtos químicos para evitar o crescimento da parte removida da matriz ungueal. Em seguida, a área é limpa e fechada com suturas delicadas ou adesivos cirúrgicos.

O tempo de recuperação varia de acordo com a extensão do procedimento e a resposta individual do paciente. Instruções detalhadas sobre os cuidados pós-operatórios, que podem incluir a aplicação de pomadas ou curativos especiais, além de orientações para evitar atividades que possam comprometer a cicatrização adequada.

É importante ressaltar que a cantoplastia ungueal deve ser realizada por um dermatologista com experiência em procedimentos envolvendo unhas e tecidos periungueais. Avaliamos o caso individualmente, discutiremos as expectativas e recomendarei a melhor abordagem cirúrgica para alcançar os resultados desejados com a cantoplastia ungueal.

A criocirurgia é um procedimento dermatológico utilizado para tratar lesões de pele, como verrugas, queratoses seborreicas, moluscos contagiosos e pequenos tumores cutâneos, por meio do congelamento controlado dessas lesões.

A criocirurgia é realizada com o uso de substâncias criogênicas, como o nitrogênio líquido, que são aplicadas diretamente na lesão para congelá-la e destruir as células anormais. O nitrogênio líquido é extremamente frio, atingindo temperaturas abaixo de zero, o que causa danos às células da lesão, levando à sua destruição.

O procedimento é relativamente simples e pode ser realizado no consultório médico. Utilizamos um instrumento, como um spray ou um aplicador de algodão, para aplicar o nitrogênio líquido diretamente na lesão. O tempo de aplicação depende do tamanho e tipo da lesão, bem como da profundidade desejada para congelamento.

Durante o procedimento, é comum sentir uma sensação de frio intenso no local e possivelmente um leve desconforto ou ardência na área tratada. Após a aplicação do nitrogênio líquido, a lesão ficará congelada e, ao descongelar, nos próximos dias, pode formar uma crosta ou bolha. Com o tempo, a crosta se desprenderá, deixando uma nova pele saudável no local.

É importante seguir as instruções para os cuidados pós-operatórios, como manter a área limpa e protegida, evitar coçar ou manipular a lesão e aplicar pomadas ou curativos recomendados. Em alguns casos, pode ser necessário realizar sessões adicionais de criocirurgia para obter resultados satisfatórios.

A criocirurgia é um procedimento geralmente seguro, mas podem ocorrer efeitos colaterais, como vermelhidão, inchaço, bolhas, cicatrizes ou alterações na pigmentação da pele. Esses efeitos costumam ser temporários e melhoram com o tempo.

É importante procurar um médico dermatologista para realizar a criocirurgia de lesões de pele, pois cada caso requer uma avaliação individualizada e o conhecimento adequado sobre o procedimento. 

O desbastamento de lesões de pele é um procedimento realizado para remover camadas superficiais de uma lesão cutânea, como verrugas, queratoses seborreicas, lesões pré-cancerígenas ou outras lesões indesejadas. Também pode ser utilizado para tratar cicatrizes ou lesões hiperpigmentadas.

O procedimento de desbastamento é geralmente realizado em consultório, pode ser realizado anestesia local para minimizar o desconforto. Utilizamos um instrumento específico, como uma lâmina de bisturi, cureta (instrumento com borda em formato de colher) ou dermoabrasor (aparelho que remove camadas superficiais da pele), para raspar ou remover as camadas afetadas da lesão.

Antes do procedimento, a área ao redor da lesão é preparada e limpa. Em seguida, aplicamos pressão controlada sobre a lesão, utilizando o instrumento selecionado, para raspar ou remover as camadas superficiais. O objetivo é remover apenas as partes afetadas da lesão, preservando a pele saudável circundante.

Durante o desbastamento, monitoramos cuidadosamente a profundidade da remoção, para evitar danos excessivos à pele. Dependendo do tipo e tamanho da lesão, pode ser necessário remover várias camadas até atingir a profundidade desejada.

Após o desbastamento, podemos realizar procedimentos adicionais, como eletrocoagulação (cauterização com uso de corrente elétrica) ou cauterização química (uso de substâncias químicas para controlar o sangramento e promover a cicatrização). Em seguida, a área tratada é limpa e pode ser aplicado um curativo ou pomada apropriada.

O tempo de recuperação varia dependendo da extensão do desbastamento e da resposta individual do paciente. É importante seguir as orientações para os cuidados pós-operatórios, como manter a área limpa, evitar exposição excessiva ao sol e aplicar medicamentos tópicos conforme indicado. 

O shaving de lesões de pele é um procedimento cirúrgico realizado para remover lesões cutâneas benignas, como nevos (pintas), queratoses seborreicas, fibromas, entre outros. O objetivo é remover a lesão de forma superficial, preservando a pele saudável ao redor.

O procedimento de shaving é geralmente realizado em consultório, com ou sem anestesia local. Utilizamos um bisturi ou uma tesoura para raspar suavemente a lesão, removendo as camadas superficiais da pele que a compõem. O corte é feito paralelamente à superfície da pele, de forma a não atingir camadas mais profundas.

Após a remoção da lesão, podemos realizar procedimentos adicionais, como a eletrocoagulação (cauterização com uso de corrente elétrica) ou cauterização química (uso de substâncias químicas para controlar o sangramento e promover a cicatrização). Esses procedimentos ajudam a controlar qualquer sangramento e prevenir complicações.

Após o procedimento, a área tratada é limpa e um curativo ou pomada apropriada pode ser aplicado. O tempo de recuperação varia de acordo com o tamanho e a localização da lesão removida. Em geral, é possível retomar as atividades diárias normais logo após o procedimento.

É importante seguir as instruções para os cuidados pós-operatórios, como manter a área limpa, evitar exposição excessiva ao sol e aplicar medicamentos tópicos conforme indicado. Também é essencial fazer o acompanhamento pós-operatório recomendado para avaliar a cicatrização e garantir resultados satisfatórios.

A lesão normalmente é enviada para análise histopatológica.

A curetagem de lesões de pele é um procedimento cirúrgico realizado para remover lesões cutâneas benignas, como verrugas, queratoses seborreicas, fibromas, entre outras. Consiste no uso de uma cureta, um instrumento com formato de colher, para raspar e remover a lesão da pele.

O procedimento de curetagem é geralmente realizado em consultório médico, sob anestesia local ou tópica. Preparamos a área ao redor da lesão, limpando e esterilizando adequadamente. Em seguida, aplica anestesia local ou tópica para garantir o conforto do paciente durante o procedimento.

Após a anestesia fazer efeito, utilizamos a cureta para raspar a lesão suavemente, removendo as camadas afetadas da pele. O movimento de raspagem é realizado com cuidado para remover a lesão por completo, evitando danos à pele circundante saudável.

Durante a curetagem, podemos fazer pequenos cortes para facilitar a remoção da lesão, especialmente em casos de lesões maiores. Em seguida, a área tratada é limpa para remover resíduos e sangramento.

Dependendo do caso, podemos realizar a cauterização química ou eletrocoagulação para controlar qualquer sangramento residual e estimular a cicatrização.

Após o procedimento, é aplicado um curativo adequado na área tratada. O tempo de recuperação varia de acordo com o tamanho e a localização da lesão removida. Geralmente, é possível retomar as atividades normais no mesmo dia ou no dia seguinte.

A infiltração intralesional é um procedimento dermatológico realizado para tratar lesões de pele, como queloides, cicatrizes hipertróficas, granulomas, alopecia areata e outras condições dermatológicas localizadas. Consiste na injeção de medicamentos diretamente na lesão ou na área afetada da pele.

O procedimento de infiltração intralesional é geralmente realizado em consultório, sob anestesia local. Utilizamos uma seringa e uma agulha fina para injetar o medicamento na lesão ou próximo a ela. Antes da injeção, a área ao redor da lesão é preparada e limpa adequadamente.

O medicamento injetado pode variar dependendo da condição a ser tratada. Pode incluir corticosteroides, como a triancinolona, que possuem propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras. Outros medicamentos, como agentes quimioterápicos, imunomoduladores ou substâncias específicas para tratamento de determinadas condições, também podem ser utilizados.

A injeção é realizada diretamente na lesão ou na camada mais superficial da pele, visando atingir a área afetada. Controlamos cuidadosamente a quantidade e a profundidade da injeção para garantir a eficácia do tratamento e minimizar os riscos.

Após a infiltração intralesional, pode ser aplicado um curativo na área tratada, dependendo da condição e do medicamento utilizado. Orientações específicas para os cuidados pós-procedimento, como a necessidade de evitar exposição solar direta, manter a área limpa e utilizar medicamentos tópicos conforme indicado.

A drenagem de abscessos da pele é um procedimento médico realizado para remover o acúmulo de pus em uma cavidade fechada na camada superficial da pele. Esses abscessos podem ser causados por infecções bacterianas, inflamação ou obstrução dos folículos pilosos.

O procedimento de drenagem de abscessos da pele geralmente é realizado em um consultório médico, e o paciente pode receber anestesia local para minimizar o desconforto durante o procedimento.

O processo de drenagem envolve as seguintes etapas:

  1. Preparação: A área ao redor do abscesso é limpa e desinfetada para reduzir o risco de infecção durante o procedimento.
  2. Anestesia: é aplicado anestesia local na área afetada para adormecer a região e aliviar a dor durante a drenagem. Isso geralmente é feito por meio da aplicação de uma solução anestésica na pele.
  3. Incisão: realizado uma pequena incisão na pele, na região onde está localizado o abscesso. Essa incisão cria uma abertura para permitir a drenagem do pus.
  4. Drenagem do pus: Com o uso de instrumentos cirúrgicos estéreis, é pressionado suavemente a área ao redor do abscesso para facilitar a saída do pus acumulado. Em alguns casos, pode ser necessário irrigar a área com uma solução estéril para limpeza adicional.
  5. Limpeza e curativo: Após a drenagem completa do pus, cuidadosamente limpamos a área para remover quaisquer resíduos ou detritos. Em seguida, um curativo estéril é aplicado na incisão para proteger a ferida e promover a cicatrização.

Após a drenagem do abscesso da pele, é possível a presprescrição de antibióticos orais ou tópicos para controlar a infecção. É importante seguir as instruções fornecidas em relação aos cuidados pós-procedimento, como a troca adequada do curativo, a manutenção da área limpa e a administração correta dos medicamentos prescritos.

Os enxertos e retalhos são técnicas cirúrgicas utilizadas para reconstruir áreas de pele que foram removidas ou danificadas devido a lesões, feridas, queimaduras ou cirurgias. Esses procedimentos são realizados para restaurar a integridade da pele e promover a cicatrização.

Um enxerto de pele é um tecido retirado de uma área do corpo (chamada de área doadora) e transferido para a área afetada (chamada de área receptora). Existem dois tipos principais de enxertos de pele: enxerto de espessura total e enxerto de espessura parcial.

– Enxerto de espessura total: Nesse caso, toda a espessura da pele é retirada da área doadora e transplantada para a área receptora. Geralmente é utilizado em áreas onde a função e a estética são importantes, como o rosto.

– Enxerto de espessura parcial: Nesse tipo de enxerto, apenas uma parte da pele é retirada da área doadora, preservando as camadas mais profundas. Essa técnica permite uma cicatrização mais rápida e reduz a morbidade na área doadora.

Já os retalhos de pele são tecidos que contêm pele, músculo, tecido adiposo e, em alguns casos, vasos sanguíneos. Eles são transferidos de uma área doadora para a área receptora e podem ser utilizados quando há a necessidade de reconstrução tridimensional da área afetada ou quando são necessários suprimentos de sangue adicionais para promover a cicatrização.

O processo de enxerto ou retalho envolve várias etapas, incluindo a preparação da área doadora e receptora, a remoção do tecido a ser transplantado, o preparo adequado do tecido, o posicionamento e fixação na área receptora e o cuidado pós-operatório para garantir a cicatrização adequada.

É importante destacar que a escolha entre enxerto ou retalho depende de vários fatores, como tamanho e localização da lesão, condição da área doadora, disponibilidade de tecido adequado, necessidade de vascularização adicional e preferências do cirurgião. Cada caso é único e requer uma avaliação cuidadosa por parte de um dermatologista especializado, para determinar a técnica mais apropriada para a reconstrução da pele lesionada.

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